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  • Foto do escritorMaria Tosin

Argylle foca em elenco e esquece o humor

A convite da Universal Pictures assistimos ao filme Argylle: o Superespião, que chega aos cinemas no dia 1º de fevereiro e conta com um elenco conhecido por todos. A produção é baseada na obra de Elly Conway, mas usa a autora como meio narrativo. Confira o que achamos do longa!


O enredo 

Argylle foca em elenco e esquece o humor

Como já foi citado, o filme é baseado no livro de Elly Conway, ela escreve romances sobre um agente secreto que tem a missão de desvendar um sindicato global de espionagem, mas seus livros começam a refletir as ações secretas de uma organização de espionagem da vida real, a ficção e realidade então se misturam. Muitos rumores sobre o filme tomaram a internet, um deles envolve a cantora Taylor Swift. A identidade da autora Conway é desconhecida e muitos fãs da Taylor começaram a dizer que a cantora poderia ser a real autora, já que no livro há um gato da raça Scottish Fold, raça da qual Taylor possui três gatos.


O roteiro

Argylle foca em elenco e esquece o humor

Desde o início é possível notar um ar cômico combinado com muita ação e CGI ao roteiro, algo muito semelhante feito em Os Mercenários, é nesse momento que o roteiro peca, tendo uma má utilização do elenco e dos personagens, pois resolve utilizar o CGI e a trilha sonora como a principal forma de arrancar o riso do público, mas que funciona poucas vezes. Não posso deixar de citar que a trilha sonora foi bem escolhida, com clássicos como o de David Bowie. O único ponto positivo do roteiro é que há alguns plot twists durante as 2h20 de longa, o que deixa o filme dinâmico e não faz o público perder o foco, mas nenhum deles é memorável o suficiente para lembrarmos de Argylle por muito tempo depois de assistí-lo.



O elenco

A produção desde o início focou o em um elenco muito conhecido pelo público geral, como Dua Lipa, Sam Rockwill, John Cena, Bryce Dallas, Henry Cavill, Samuel L. Jackson, Bryan Cranston, Ariana DeBose, entre outros, mas o grande problema foi a má utilização do elenco como um todo e a falta de qualidade de alguns atores. Dua Lipa, por exemplo, aparece literalmente por apenas 5 minutos, isso também acontece com John Cena, Henry Cavill e Ariana DeBose, simplesmente a ganhadora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por Amor, Sublime Amor foi completamente mal aproveitada, será que faltou verba para o cachê dela?

Argylle foca em elenco e esquece o humor

Bryce Dallas interpreta a autora Conway, portanto é a protagonista e tem o maior tempo de tela, o problema é que Bryce nunca teve carisma e fez trabalhos completamente esquecíveis como os filmes da franquia Jurassic World. Ouso dizer que sua única e melhor atuação foi em um dos episódios de Black Mirror. Sam Rockwill até consegue emprestar seu carisma para Bryce em vários momentos do filme, mas infelizmente a escolha da atriz como Conway foi o principal erro do filme. 


Nosso veredito

Assim como qualquer filme blockbuster, Argylle foca em elenco famoso para trazer o público para o cinema, o que não pode ser considerado um erro, mas a falta de cenas que arrancam gargalhadas do público por meio do diálogo dos personagens e uma protagonista sem carisma podem ser considerados um dos maiores erros da trama. O roteiro não é de se jogar fora, ele tem seus méritos e entrega mais do que o esperado, mas infelizmente a união entre roteiro e elenco foi desastrosa. 



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