Você já parou para pensar na burocracia que deve ser abrir um banco? Além disso, com certeza já imaginou como seria se tivéssemos bancos com outras políticas de empréstimo e crédito, não é mesmo? Pois bem, foi exatamente isso que pensou David Fishwick, um empreendedor de Burnley - ING. Aliás, ele não deixou isso só no pensamento… Mas sem spoilers aqui, vamos contar um pouco sobre a história de David e o filme baseado em sua história: “David Contra os Bancos” logo adiante.
Baseado em uma história real
O já bem sucedido vendedor de micro-ônibus, David Fishwick, tem o costume e a empatia de emprestar dinheiro aos moradores da cidade de Burnley. Esse empréstimo pode ser por diversos motivos e em sua grande maioria são causas nobres: auxílio em algum momento difícil ou na abertura e alavancagem de empresas locais. A comunidade o vê como um idealista de um modelo de empréstimo menos abusivo para com o cidadão e clama para que ele abra um banco, o “Banco do Dave”. Fishwick, então, tem a grande ideia de abrir um banco comunitário, que sirva para investir na comunidade local da cidade em que nasceu e se criou.
O empreendedor leva a sério essa ideia e inicia sua batalha na busca de conseguir autorização para abrir sua instituição financeira. Muita coisa está em jogo, será que as grandes instituições financeiras irão permitir que um pequeno vendedor atue nesse mercado? De qualquer forma, David está obstinado a isso!
Um filme que pode te inspirar
“David Contra os Bancos” é um filme de comédia suave, contém um humor sutil e não apela para fazer o espectador rir. Se comparado a outros filmes de comédia atuais, este tem toda uma história por trás, uma construção dos personagens e do ambiente em que vivem.
No final das contas, muito mais que um filme de comédia, você acaba se prendendo a história e a batalha do David e da cidade local. Um longa bem característico de uma “sessão da tarde” e que está disponível na Netflix.
Não há um destaque muito grande para o elenco, atuações discretas, a única atriz que deve ser conhecida por boa parte do público é Phoebe Dynevor, que interpreta Daphne em Bridgerton. Cabe um elogio a fotografia do longa, o norte da Inglaterra é bem representado durante boa parte do filme e desperta a curiosidade do espectador para conhecê-lo.
O mais impressionante é que foi baseado numa história real, o que torna tudo mais vívido e impactante.
