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“Predador: Terras Selvagens” eleva a franquia a um novo nível

  • Foto do escritor: Maurício Neves
    Maurício Neves
  • 03false57 GMT+0000 (Coordinated Universal Time)
  • 3 min de leitura

Predador: Terras Selvagens marca o nono filme geral na franquia de ficção científica. Pela terceira vez dirigido por Dan Trachtenberg (Rua Cloverfield, 10), a produção é estrelada por Elle Fanning e Dimitrius Schuster-Koloamatangi.


Com estreia marcada para essa quinta, a 20th Century Studios nos convidou a assistir o longa em primeira mão. Confira a seguir o nosso veredito.

“Predador: Terras Selvagens” eleva a franquia a um novo nível

Enredo

No futuro, em um planeta remoto, um jovem predador é rejeitado por seu clã. Com sua raça sendo caçada, dessa vez ele não é um simples vilão e encontra uma aliada em Thia (Elle Fanning). Junto à ciborgue, os dois combinam suas habilidades para salvar suas vidas em uma terra perigosa onde todos os habitantes podem matá-los.

“Predador: Terras Selvagens” eleva a franquia a um novo nível

Roteiro

Dessa vez mais centrado no Predador em si, o longa nos apresenta um pouco mais sobre o seu mundo e costume.


Por mais que a história possa soar clichê, para mim, aqui as coisas funcionam. A ideia de pegar o Yautja (como a espécie é chamada) mais novo e inexperiente e colocá-lo em um planeta perigoso onde nenhum outro Predador retornou antes parece interessante. Principalmente, pois nunca vimos esse personagem em uma situação semelhante antes.


Com isso, somos presenteados com uma fotografia e diversas locações belíssimas, além de novas criaturas, como a “Amiga” que se junta à missão dos protagonistas.

E falando em protagonista, temos Elle Fanning em dose dupla, e posso dizer que a parceria Thia (uma sintética danificada) e Dek (o jovem predador) funciona muito bem! Já considero os personagens apresentados aqui uns dos melhores da franquia.


Os efeitos especiais estão ótimos e críveis, e a trilha sonora muitas vezes dá a sensação de que faz toda a sala do cinema tremer. O filme mostra todo o carinho e cuidado de Dan com a franquia. E o bom desse universo é que você nunca precisa ter necessariamente assistido o anterior, pois as histórias são antológicas.

“Predador: Terras Selvagens” eleva a franquia a um novo nível

Elenco

Elle Fanning como protagonista foi uma escolha certeira. Muito raro ver ela em filmes assim, e aqui ela se deu muito bem. Sua atuação vem evoluindo conforme ela vai envelhecendo, e aqui ela nos entrega duas interpretações: como Thia e Tessa. Ambas sintéticas, porém com personalidades diferentes, e assim podemos ver dois lados de sua atuação.


Thia é um grande acréscimo à franquia, a personagem tem química com o Predador protagonista, e além da atriz trazer todo o seu carisma e beleza, sua personagem também é utilizada como alívio cômico em momentos-chave.

Dimitrius Schuster-Koloamatangi também teve trabalho em dobro aqui, e além de ficar com o papel de Dek, também fez Njohrr, o líder do clã e pai de Dek. O dublê aprendeu a língua dos Yautja especificamente para o papel, e o CGI está realista, conseguindo transmitir as expressões sutilmente e fazendo com que a gente se importe com a sua jornada.


“Predador: Terras Selvagens” eleva a franquia a um novo nível

Considerações

Confesso que meu primeiro contato com o personagem Predador foi no filme Alien vs. Predador. Gosto muito de Alien, e foi a partir das ligações entre ambas que decidi dar uma chance para esta. Embora eu ache que a franquia tenha mais baixos do que altos, eu não sou de abandonar uma saga pela metade, ainda mais depois das últimas entregas de Dan Trachtenberg que trouxeram um novo fôlego.


Desde que a Disney comprou a Fox, ela teve a missão de reviver grandes franquias marcadas entre o público nesses últimos anos. Planeta dos Macacos e Alien são algumas delas, e assim como Predador, o resultado de todos foi positivo.

Terras Selvagens é um longa que nos entrega muita ação do início ao fim, e já o considero o maior filme entre os mais recentes desse universo. Dessa vez temos ainda mais ligações ao mundo de Alien, e o personagem Predador ganha o seu maior protagonismo até então.


É aquela coisa, talvez os fãs antigos e mais apegados não curtam certas mudanças, mas se assistir com a mente aberta não vai se decepcionar. É um filme que entretém e diverte durante todos os seus 107 minutos, além de oferecer novas possibilidades à franquia.


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