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Foto do escritorMaurício Neves

“Harold e o Lápis Mágico” mostra que a imaginação deixa a vida leve

Harold e o Lápis Mágico é a estreia de Carlos Saldanha como diretor de um longa-metragem live-action, com roteiro de David Guion e Michael Handelman.


Baseado no livro infantil de 1955 de Crockett Johnson e misturando live-action e animação, o elenco conta com Zachary Levi, Lil Rel Howery, Jemaine Clement, Tanya Reynolds, Alfred Molina e Zooey Deschanel.



Servindo como sequência do livro original, o filme chegou aos cinemas brasileiros no último dia 22 de agosto, com distribuição da  Sony Pictures. Confira a seguir as nossas considerações.

“Harold e o Lápis Mágico” mostra que a imaginação deixa a vida leve

O enredo

Harold é uma criança que cria um universo com a imaginação. No seu livro, o menino usa um lápis mágico para fazer objetos e criaturas ganharem vida. Ao crescer, ele busca seu criador e se desenha do papel para a realidade. Assim, Harold descobre que tem muito a aprender. Quando o poder cai em mãos erradas, ele precisa da ajuda de seus amigos para salvar o mundo real.

“Harold e o Lápis Mágico” mostra que a imaginação deixa a vida leve

O roteiro

Iniciando em animação, o filme nos introduz a Harold e todo o seu mundo no livro em que habita. Acompanhado pelos amigos Alce e Porco-espinho, ele usa um lápis mágico para fazer objetos e criaturas ganharem vida.


Depois que Harold cresce, o narrador a quem ele se refere como “velho” misteriosamente desaparece. Assim, Harold decide desenhar uma porta para o mundo real para procurar pelo narrador, que ele acredita ser seu pai. Alce e Porco-espinho decidem ajudar Harold na jornada (com a Porco-espinho deixada para trás e se separando dos outros dois no mundo real) e, ao passarem pela porta, transformam-se em humanos.



Após desenhar uma bicicleta já no mundo real, Harold e Alce são acidentalmente atropelados por Terri, que está em seu carro com seu filho, Mel. Ao perceber que a bicicleta de Harold estragou, Terri oferece uma carona aos dois, porém como ninguém sabe o endereço do “velho”, Mel acaba sugerindo a sua mãe para deixar os dois passarem a noite na casa deles.


Na mesma noite, Mel e Harold acabam se conectando, e Harold reparte o seu lápis pelo meio, oferecendo metade a Mel. No dia seguinte, Terri informa que Harold e Alce precisam partir. Quando os dois vão embora, Mel se junta a eles para auxiliar na procura pelo pai de Harold.


Entre uma passada na livraria, um passeio de avião e uma ida ao supermercado, os personagens vão se metendo em confusões e fazendo muita bagunça no mundo real.


Embora o vilão não convença, isso não prejudica a experiência. O filme é muito agradável. A produção se encerra cumprindo o prometido, deixando um sorriso no rosto do público e nos lembrando que “com a imaginação pode fazer da vida o que quiser”.

“Harold e o Lápis Mágico” mostra que a imaginação deixa a vida leve

O elenco

Embora o filme não exija muito do elenco, todos entregam o melhor e parecem se divertir. Os atores estão bem em seus papéis e mostram um entrosamento que vai além das câmeras.


Zachary Levi e Zooey Deschanel esbanjam muito carisma, como sempre. Enquanto Benjamin Bottani está em seu primeiro papel de destaque, Lil Rel Howery e Tanya Reynolds são o alívio cômico. Jemaine Clement entrega um vilão sem graça, porém o roteiro também não aprofunda muito o seu personagem.

“Harold e o Lápis Mágico” mostra que a imaginação deixa a vida leve

Considerações

Harold e o Lápis Mágico é um grande acerto de Carlos Saldanha, diretor brasileiro conhecido por A Era do Gelo e Rio. Seu primeiro filme live-action é a produção ideal para assistir despretensiosamente com a família durante um final de semana.



É bobo? Com certeza. Embora focado no público-alvo infantil, aquece o coração dos mais velhos. O filme cativa, provoca risos e homenageia de forma bonita o livro e o escritor que o inspiraram.


Assim como “Amigos Imaginários” que foi lançado alguns meses atrás, Harold tem como intenção incentivar a imaginação e a criatividade dos pequenos, de forma leve e engraçada.


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