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  • Foto do escritorArthur Ripka Barbosa

O que achamos de Loki

Atualizado: 6 de abr. de 2022



Ok, vou admitir pra vocês que foi bem complicado não utilizar algum palavrão para enaltecer essa série magnífica que a Marvel Studios nos deu. Se você lembrar do nosso review de Falcão e o Soldado Invernal, eu disse que as séries do estúdio no Disney+ estavam servindo como passagem de manto dos personagens clássicos. Mas Loki não fez isso. Fez MUITO, MAS MUITO mais. Não à toa é a única série da Marvel com uma 2ª temporada confirmada até agora. Venha entender o que faz da série do Deus da Mentira tão boa assim. Obviamente, haverá spoiler nesse texto.


A evolução de Loki

A verdade é que as produções da Fase 4 do MCU tem sido uma verdadeira sessão de terapia para os personagens. Vimos Wanda lidando com o luto em WandaVision, Bucky buscando fazer as pazes com o seu passado, e agora vemos Loki (Tom Huddlestone) compreendendo melhor quem ele é. Isso só foi possível após ser capturado pela TVA e ver que ele é apenas uma variante (ou versão) dele mesmo numa infinidade de multiversos. É a relação com Sylvie (Sophia Di Martino), sua versão feminina, e conhecendo o Clássico Loki (genialmente interpretado por Richard E. Grant), Loki Criança (Jack Vial) e até mesmo o Loki Jacaré - o verdadeiro MVP dessa série - que Loki entende o seu propósito, seus poderes e o que ele deseja ser.



A TVA

A TVA, ou a Autoridade de Variância Temporal em português, é o centro de tudo nessa série. É com ela que aprendemos os importantes conceitos de variantes, de eventos nexus (eventos que não deveriam estar ocorrendo na sagrada timeline), a própria sagrada timeline (que é a timeline unificada, aquela que a Maga Suprema mostra pro Bruce Banner em Ultimato), os Guardiões do Tempo, entre tantos outros. É nela e por causa que a trama se desenvolve, seja criando as relações entre Mobius (Owen Wilson) e Loki, ou então cuja queda é a motivação central de Loki e Sylvie. E seu clima de repartição pública acaba dando um tom de ridículo à ela.


Atuações e roteiro

Se dos 6 episódios, 5 foram como um rolo compressor pra cima dos espectadores (desculpe episódio 3, mas você foi o pior de todos), isso se deve muito a esses 2 fatores. O elenco soube trabalhar muito bem as emoções e o tempo de comédia em todas as cenas, o que só deixa o roteiro ainda mais forte. Esse por sua vez, é sem dúvida o ponto forte da série, uma vez que apresenta elementos complexos, mas que não fica sendo prolixo neles, além de conseguir trazer um humor muito forte e marcante e desenvolver bem os personagens. Esses elementos fizeram muitas comparações com Rick and Morty surgirem na internet, o que faz total sentido quando consideramos que o roteirista Michael Waldron trabalhou com o criador da animação, Dan Harmon, em Community e que com certeza influenciou Waldron no método de escrita da série.



O episódio final

Toda a série levava a crer que o episódio final seria um grande épico para finalizar a jornada de Loki e Sylvie. Finalmente conheceríamos a pessoa por trás da TVA e como eles iriam destronar ela. E de fato conhecemos. E conhecemos Kang (Jonathan Majors). Bem, pelo menos uma variante dele, que foi responsável por criar a agência e trazer a paz entre os multiversos, unificando todas as timelines em uma única e já desenhada - a sagrada timeline - e evitando que novas ramificações do multiverso surgissem em eventos nexus. A aparição do personagem nesse momento explodiu cabeças porque já era sabido que o ator estaria no MCU, mas somente em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, que estreará somente em 2023.


Mas as coisas não pararam por aí. Lembra que eu disse que a série entrega muito mais que uma passagem de manto? Então, isso acontece a partir do momento em que Sylvie decide de fato matar o Kang e os eventos que ele tinha conhecimento e que desenhou na sagrada timeline cessam e ramificações do multiverso começam a surgir. Ao trair Loki e enviá-lo novamente para a TVA e matar Kang, vemos a sagrada timeline explodindo em ramificações e dando origem ao multiverso da Marvel, o que abre uma infinidade de possibilidades para explorar, e que já é sabido que impactará em Homem Aranha - Sem Volta Para Casa e Doutor Estranho No Multiverso da Loucura.




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