A convite da Gullane Filmes, vimos a cabine de imprensa do filme “Meu casulo de drywall”, escrito e dirigido por Caroline Fioratti, e que chega dia 12 de setembro aos cinemas. É um filme brasileiro que está sendo aclamado em festivais e tem uma grande diferença dos filmes comerciais que estamos acostumados.
Uma história sobre adolescentes
O filme conta a história de Virgínia, uma jovem de 16 anos que está prestes a fazer 17 e pede para sua mãe que a festa seja em sua casa. No entanto, sem supervisão de adultos e com um open bar, como são todos de família rica, conhecida e que está dentro de um condomínio, sua mãe não viu nenhum problema e autorizou.
Ao longo do filme vemos Virgínia com uma ferida em seu ombro, e à medida que o filme passa a ferida aumenta e vai ficando pior. Isso são as pessoas contando o que viram na noite, coisas que fizeram e até confissões. Podemos ver que todos que a rodeiam têm problemas, sua melhor amiga, Luana, é louca para sair de São Paulo e viver sua vida sozinha no sul, seu namorado, Nicollas, é um adolescente gay que não pode se assumir por causa do seu pai que não o aceita, e seu amigo, Gabriel, que é uma pessoa problemática com mania de perseguição.
Todos têm problemas e Virgínia não fica de fora dessa rodinha problemática, ela não se dá muito bem com sua mãe e aparentemente seu pai é uma pessoa muito violenta e que não está presente.
Sobre as consequências
No início do filme, Virgínia está falando com a sua mãe da hipótese dela ir morar com sua melhor amiga, Luana, no sul do país. Mas a sua mãe acaba falando que ela é muito jovem e que seria melhor continuar em São Paulo. Elas falam mais um pouco do assunto, mas ela vê que não irá mudar a opinião de sua mãe então deixa pra lá.
No entanto, as pessoas que deveriam ser compreensivas com ela, como Luana e Nicollas são as que mais a machucam. Luana fala que não quer morar com Virgínia e pede pra ela esquecer isso, Nicollas trai ela com um funcionário do condomínio. Cansada de toda essa situação problemática familiar e com amigos, ela resolve pôr um fim nisso tendo uma overdose com medicamentos e bebidas.
Nosso veredito
O filme é muito bom e retrata a vida de muitas pessoas, principalmente a da classe alta que vive de aparências, que precisam ser perfeitas a todo custo e não só ter o corpo, pele e rosto perfeitos como também ter uma vida perfeita. E isso mostra a pressão que essas famílias colocam em seus filhos, obrigando-os a ser pessoas que eles não são.
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