Você precisa conhecer a animação Long Story Short
- Tatiana Lousada

- 29 de ago.
- 2 min de leitura
A nova animação estreou na Netflix em 22 de agosto, e já trouxe muito o que falar. A série “long story short” traz muitas reflexões e questionamentos a respeito das nossas crenças e valores.

A série acompanha uma família tradicional judia composta por um pai e uma mãe e três filhos, dois meninos e uma menina. O primogênito quando cresce não acompanha mais o judaísmo e se casa com uma mulher que também não é judia, o que para a mãe dele é algo terrível. Já sua filha do meio, ela se assumiu lésbica e se casa com uma mulher judia, não de nascença, mas que se converteu anos antes de conhecê-la.

E por fim, temos o caçula que vira um judeu ortodoxo e rabino, que não é algo que a mãe queria para ele pois sabe das limitações alimentares que ele vai ter e que não poderá acompanhar eles em certas ocasiões. A série mostra vários momentos em que a mãe é extremamente narcisista, onde ela quer a atenção só pra ela e não deixa os filhos se expressarem. Enquanto isso, o pai tenta manter todos unidos sendo a cola que une a família por ser um cara mais de boa.
Além disso, vemos uma mudança de cenário, como foi a criação das crianças, como eles conheceram suas respectivas parceiras, como são suas dinâmicas familiares, como estão suas vidas não morando mais com os seus pais e também como estão lidando com a perda da matriarca para o Covid-19.

A animação mostra de uma forma leve e simplificada da vida de uma família judia, quais são suas crenças, valores e como é sua rotina, já que é algo bem diferente das tradições cristãs que todos já conhecem. Ela mostra essa perspectiva interessante da religião e de uma família “diferente” do que nós estamos acostumados nas telas.






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