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Foto do escritorMaurício Neves

A Linha da Extinção: o gênero pós-apocalíptico ainda surpreende?

Atualizado: 21 de nov.

A Linha da Extinção é a nova produção de ação e suspense pós-apocalíptica dirigida por George Nolfi e escrita por Kenny Ryan e Jacob Roman. O filme é estrelado por Anthony Mackie, Morena Baccarin e Maddie Hasson.


A convite da Paris Filmes, assistimos ao longa antecipadamente, que chega aos cinemas brasileiros no dia 21 de novembro. Confira a seguir a nossa opinião.

A Linha da Extinção: o gênero pós-apocalíptico ainda surpreende?

Enredo

Em uma montanha desolada, um pai solteiro e duas mulheres deixam a segurança de seus lares e, com um objetivo específico, embarcam em uma jornada perigosa. Eles precisam lutar pela sobrevivência em um mundo agora habitado por criaturas monstruosas.

A Linha da Extinção: o gênero pós-apocalíptico ainda surpreende?

Roteiro

O filme começa explicando que, há três anos, o mundo como conhecemos desapareceu durante a noite. A população perdeu suas casas, comunidades e entes queridos. Porém, sem explicação, ainda é possível encontrar segurança em lugares situados acima de 2.438,4 metros de altitude.


Hunter, filho de Will, depende de oxigênio durante o sono, utilizando um aparelho específico. Quando o último filtro queima, Will decide buscar substitutos no hospital. Para isso, precisa abandonar a área segura — onde criaturas invencíveis aguardam. Nina e Katie, cada uma com suas motivações, juntam-se a ele nessa perigosa missão. Nina, em especial, já enfrentou um cenário semelhante.


A produção se apoia em todos os clichês do gênero. Temos o pai solteiro que perdeu a esposa e a mulher que bebe para esquecer os traumas. Há também o personagem que morre por decisões tolas e a clássica jornada em busca de algo essencial para a sobrevivência do filho doente.


Embora esses elementos já tenham sido vistos em outras produções, o filme não é de todo ruim. Seja por sua curta duração ou pelo carisma de seus protagonistas, o longa entretém. Contudo, o final deixa a desejar, com muitas perguntas sem respostas, sugerindo a possibilidade de uma sequência.

A Linha da Extinção: o gênero pós-apocalíptico ainda surpreende?

Elenco

Anthony Mackie incorpora bem o papel de um pai em luto pela morte da esposa, entregando uma atuação convincente.


Morena Baccarin, nossa brasileira — que sempre me surpreende pelo inglês impecável, sem sotaque — demora um pouco para se conectar com a personagem, soando um pouco genérica no início. No entanto, basta alguns minutos para a atriz se entregar à sua atuação.


Maddie Hasson, embora tenha uma participação menor e seja menos conhecida, consegue se destacar no longa.

A Linha da Extinção: o gênero pós-apocalíptico ainda surpreende?

Considerações

A Linha da Extinção é divertido, e sua curta duração impede que o filme se torne arrastado. No entanto, o lançamento nos cinemas pode não ter sido a escolha mais acertada. Uma distribuição em plataforma de streaming poderia ter permitido à obra alcançar um público mais amplo e diversificado.


A presença de Anthony Mackie e Morena Baccarin, conhecidos do universo Marvel, certamente atrairá espectadores. Além disso, a estratégia de divulgação — “Dos produtores de Um Lugar Silencioso e Uma Noite de Crime” — também pode chamar a atenção de um público considerável.

Não é um filme ruim, especialmente para uma produção que provavelmente não gerou grandes expectativas. Ele cumpre bem sua proposta, embora o final inconclusivo deixe uma sensação de que estão planejando transformá-lo em uma franquia. Vale a pena assistir, mas sem esperar uma grande obra.


Observação: o filme conta com uma breve cena no meio dos créditos.


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